A consulta ginecológica é parte essencial da rotina de saúde da mulher. Através da avaliação médica, desde a conversa até o exame físico e solicitação de exames de rastreio das doenças mais prevalentes na saúde feminina.
Além de orientações sobre o funcionamento do corpo feminino como o ciclo menstrual, climatério, menopausa, hábitos de vida e sexualidade. Com o objetivo de, não apenas tratar as alterações já instaladas; mas prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.
A terapia sexual é uma modalidade de terapia que tem como objetivo ajudar tanto indivíduos como casais a resolver questões psicológicas, médicas, pessoais ou interpessoais que possam afetar a satisfação sexual.
As sessões podem ser individuais ou em casal, caso seja uma questão que afete ambos. A terapia sexual ajuda a tratar:
A terapia sexual também pode ser feita paralelamente a outros tratamentos, como a terapia de reposição hormonal (TRH), a fisioterapia pélvica e tratamentos medicamentosos, quando for indicado.
O laser íntimo é uma tecnologia utilizada na ginecologia para diversas finalidades.
Costuma ser indicado para casos de:
É considerado um tratamento não invasivo para queixas que envolvem a região íntima, incluindo a flacidez responsável por causar desconforto no ato sexual. Sua aplicação é bastante rápida, e a paciente pode voltar às atividades normais logo em seguida.
Os implantes hormonais são um dos métodos de tratamento de reposição hormonal utilizados atualmente. Idealizados há cerca de 30 anos, os implantes são subcutâneos e liberam hormônios de forma gradual e controlada no corpo da paciente.
Suas vantagens incluem o fato de serem um método de longa duração (cerca de seis a 12 meses) e, por estarem “dentro” do corpo, a paciente não precisa se preocupar em lembrar de tomar nenhuma pílula, o que poderia comprometer o tratamento.
Geralmente são indicados para:
O uso de implantes hormonais, assim como qualquer outro método de tratamento hormonal, deve ser feito com acompanhamento médico. Se feito sem necessidade ou com a dosagem errada, pode trazer consequências para o corpo da mulher.
A fisioterapia pélvica, como o próprio nome sugere, trata-se de uma modalidade da fisioterapia que trabalha nas disfunções do assoalho pélvico, músculo que sustenta órgãos como o útero, a vagina, bexiga, uretra e reto.
A disfunção dessa musculatura pode acarretar em incontinência urinária, dores na relação sexual (alguns casos impedindo a relação sexual com penetração), dores na vulva, fissuras vaginais de repetição, flacidez e queda/descida de órgãos pélvicos (conhecido como bexiga caída) entre outras alterações.
Nossa fisioterapeuta também tem formação em sexualidade, auxiliando ainda mais no tratamento de diversas alterações relacionadas à dor na relação sexual.
O tratamento é realizado em sessões através de exercícios de fortalecimento e relaxamento do assoalho pélvico.
O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo de barreira que serve principalmente para impedir o contato do óvulo com os espermatozoides. Possui duas versões principais: o DIU hormonal (Mirena ou Kyleena) e o DIU não hormonal (de cobre ou cobre/prata).
O DIU hormonal, além de atuar na contracepção, também ajuda a controlar sangramentos vaginais e pode ajudar mulheres que sofrem com as dores causadas pela endometriose, por exemplo.
Já os dispositivos não hormonais podem aumentar o sangramento menstrual, mas possuem a vantagem de não interferir nos níveis hormonais da mulher. Em ambos os casos, a eficácia da contracepção é bastante alta, cerca de 99%.
A colocação do DIU pode ser feita dentro do próprio consultório com a médica ginecologista responsável. Não dura mais que 15 minutos e costuma ser um procedimento bastante tranquilo. Caso a paciente seja mais sensível a dores, o procedimento pode ser realizado em ambiente hospitalar sob sedação.
A escolha do DIU mais adequado, orientações quanto a efeitos colaterais e até a forma como será feita a inserção são conversados e definidos em consulta juntamente com a paciente.
A ninfoplastia, ou labioplastia, é um procedimento cirúrgico ginecológico que tem como objetivo remover o excesso de pele e corrigir assimetrias dos pequenos lábios que, como os grandes lábios, fazem parte da vulva.
A indicação dessa cirurgia vem pelo desejo da paciente, seja por desconforto estético ou por incômodo ao usar roupas mais justas, fazer algum exercício ou mesmo durante a penetração na relação sexual.
Atualmente, há uma opção mais moderna e eficaz para realizar este procedimento: a ninfoplastia à laser. Esse método utiliza o laser de CO2, que oferece um melhor resultado estético além de uma recuperação pós-cirurgia mais rápida e com menos riscos. O procedimento é feito em consultório com anestesia local.
O preenchimento dos grandes lábios é feito com substâncias biocompatíveis, como o ácido hialurônico, que não oferecem riscos à saúde da mulher.
Esse procedimento funciona de maneira similar ao preenchimento feito no rosto com anestesia local. Ajuda a reduzir a flacidez dos grandes lábios, trazendo mais volume e rejuvenescendo a região.
Costuma ser indicado para casos de flacidez dos grandes lábios e perda do volume local (emagrecimento, menopausa). Além de melhorar o volume, por ser realizado com ácido hialurônico que é um produto extremamente hidratante, melhora a cor e aspecto da pele, além de promover estímulo de colágeno.
O efeito costuma durar até 1 ano.
Os bioestimuladores de colágeno são indicados para tratamento da flacidez de grandes.
Quando a perda de volume não é importante, mas a flacidez de pele é, o bioestimulador vai tratar o tecido através do estímulo de produção de colágeno local. Ele pode ser associado ao preenchimento, conforme avaliação médica e desejo da paciente.
O procedimento é realizado sob anestesia local e o retorno às atividades é imediato. Seu efeito tem duração de até 2 anos.
O implante contraceptivo é uma excelente opção para mulheres que não conseguem se adaptar aos outros métodos anticoncepcionais pelo esquecimento, sintomas gastrointestinais ou que possuem alguma contraindicação para o uso de estrogênio.
Ajuda no controle do sangramento e de TPM. Cerca de 50% das pacientes ficam em amenorreia (sem sangrar) com o uso do implante.
Uma vez implantado, ele começa a liberar hormônio gradualmente, ou seja, não há necessidade de se preocupar com dosagens diárias, semanais ou mensais. Tem duração de 3 anos.
A inserção é feita dentro do consultório, com a ginecologista responsável. Utilizamos anestesia local, mas é um procedimento muito rápido e praticamente indolor.
Assim como todas as áreas da saúde da mulher, a nutrição também está entre os pilares que mantêm o nosso bem-estar em dia.
Além de ser um pilar importante no tratamento de alterações ginecológicas como síndrome dos ovários policísticos e endometriose. E na melhora da qualidade de vida e prevenção de doenças na fase do climatério.
Aqui na Clínica Hera contamos com uma nutricionista especialista em saúde da mulher, nutrição funcional e comportamento alimentar. Para ajudar as pacientes a melhorarem a relação com a comida, melhorar hábitos de saúde e ter mais disposição em todas as fases da vida.